
Rui Borges ficou incomodado com uma questão feita na antevisão do embate entre Sporting e Braga. A receção aos Minhotos, marcada para as 20h45 de segunda-feira, dia 7 de abril, marca uma volta completa do campeonato desde a saída de Ruben Amorim – que voltou a falar do Clube de Alvalade – e o treinador dos leões recusa comparações.
“Vocês não deviam fazer comparações da era Amorim ou o que quer que seja. Nesse momento, o Sporting estava muito bem, só tinha vitórias, dinâmicas muito positivas”, começou por dizer o técnico dos verdes e brancos, mostrando-se algo irritado com a pergunta que lhe foi colocada.
“Amorim ganhou em Braga, mas tinha o plantel completo”
Rui Borges recorda que a deslocação à pedreira “foi um jogo difícil, estava a perder 2-0, conseguiu dar a volta para um 4-2”, mas que o atual treinador do Manchester United “tinha muitos jogadores… Pote, Morita… Acho que o Nuno era o único jogador que estava fora”. “Refém da ideia? Nem olho para isso. Por mais que o sistema pareça o mesmo, há comportamentos que pedimos diferentes e isso muda logo tudo”, atirou.
“Não olho para as coisas de forma comparativa”
“Nunca olho para a parte de ser refém do que quer que seja. Claro que, em alguns momentos, os jogadores vão buscar coisas que já têm deles. O hábito leva a fazer algumas coisas de forma automática. Mas dentro do que pedimos, vão acrescentando coisas. Mas nunca olho de forma comparativa para isso”, assegurou.
Para terminar, Rui Borges admitiu que “não faz sentido estar a comparar” a prestação dos leões com e sem Ruben Amorim, visto que o treinador leonino valoriza “sempre o trabalho dos jogadores. E por toda a resiliência que tiveram ao longo deste tempo, por castigos e lesões, não podia estar mais feliz com o que têm dado, demonstrado. Os jogadores fazem muita diferença…”.