
André Villas-Boas falou esta quinta-feira em tribunal, na qualidade de representante da SAD do FC Porto, constituída assistente no processo, na terceira sessão do julgamento da Operação Pretoriano. O líder dos dragões explicou afirmou que se sentiu “arrepiado” com algumas mensagens que leu de grupos de WhatsApp dos Super Dragões.
“Fomos acedendo a informações que circulavam através de grupos e núcleos dos Super Dragões no WhatsApp que estavam a captar cartões de sócios para que não sócios pudessem aceder à AG, mas não posso confirmar veracidade das mesmas”, disse. “Eram mensagens de elevado nível de agressividade”, apontou.
Villas-Boas, de resto, criticou os benefícios concedidos à principal claque do clube. “Não é normal que o clube pague despesas pessoais de viagens a elementos da direção dos Super Dragões. Era um privilégio e um abuso que o FC Porto não tinha de suportar”, indiciou, falando em milhões de euros de prejuízo. “Na nossa auditoria aliás foram detetadas várias ilegalidades. O protocolo com os Super Dragões foi revisto, não havia controlo nenhum e o FC Porto foi lesado em vários milhões de euros”, afirmou.