
O antigo dirigente desportivo recuou até 2018, altura em que foi detido em sua casa. “Fiquei rodeado por polícias durante duas horas”, disse ainda.
Até hoje, não consegui falar com ela sobre isso”, começou por dizer.
Bruno de Carvalho: “O Sporting não tinha dinheiro nem para pagar a conta da eletricidade”
E eis que acrescentou ainda que não sabe o que a filha fez naquele dia. “Não sei se ficou sozinha em casa ou se foi para casa dos avós. Fiquei rodeado por polícias durante duas horas enquanto esperavam por uma equipa canina para procurar droga”, lembrou.
“Foi tudo surreal, os cães até cheiraram a roupa interior da minha filha. Esses quatro dias detido transformaram-se num ano. Depois, passei a dormir em minha casa sempre com a porta da rua aberta. O sítio onde me puseram era tão pequeno que eu fiquei com níveis de claustrofobia em que já nem conseguia estar com a porta da casa fechada”, recordou.
Com bens penhorados, Bruno de Carvalho revela: “Não posso vender nada”
E Bruno de Carvalho deu ainda mais detalhes sobre esses quatro dias em que esteve detido, no seguimento da invasão à Academia de Alcochete. “Tinha uma cama de betão e a sanita era um buraco no chão. Eu fui completamente ilibado, houve provas de que eu não tive envolvimento nenhum”, explicou.