
Kátia Aveiro veio a público defender o irmão, Cristiano Ronaldo, após as críticas dirigidas à sua ausência nos funerais de Diogo Jota e André Silva, que faleceram num trágico acidente de viação.
A irmã do internacional português condenou o que considera ser uma sociedade movida pelo fanatismo e pelo julgamento gratuito:
«O fanatismo já cansa, a crítica a troco de nada. Sociedade doente. Todos temos família. É absurdamente vergonhoso assistir a canais de TV, comentadores e redes sociais a dar ênfase a uma ausência (sábia) do que a homenagear com respeito a dor de uma família destruída pela perda de dois irmãos. Lamentável».
Kátia Aveiro recordou ainda o falecimento do pai, em 2005, quando Cristiano se encontrava na Rússia com a Seleção Nacional, e o impacto que a mediatização teve nesse momento:
«O funeral contou com a presença de presidentes, do Selecionador Luiz Felipe Scolari. Não me lembro de ter visto nenhum. Seguramente cumprimentaram-me, a dor cegou-me. Além da dor da perda, tivemos de lidar com uma enchente de câmaras e curiosos no cemitério. Foi uma destruição total num cemitério nunca antes vista, sem respeito nenhum, e não era para prestar homenagem, como devem calcular».
A artista sugeriu assim que a escolha do irmão em não marcar presença física terá sido, na sua opinião, um gesto de respeito.