
O Vaticano confirmou, nesta segunda-feira (21 de abril de 2025), a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, na Casa Santa Marta — a residência onde vivia desde o início do seu pontificado. O líder da Igreja Católica, nascido Jorge Mario Bergoglio, havia sido recentemente hospitalizado por complicações respiratórias e, apesar de ter regressado brevemente às atividades públicas, não resistiu.
O cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Câmara Apostólica, anunciou oficialmente o falecimento, marcando o início do período de Sé Vacante — quando a Igreja se prepara para eleger um novo sucessor. A Praça de São Pedro foi rapidamente tomada por milhares de fiéis que prestam as suas últimas homenagens ao Papa que revolucionou o Vaticano com um estilo próximo do povo e corajoso nas reformas.
Francisco entrou para a história ao ser o primeiro pontífice jesuíta, latino-americano e o primeiro não-europeu em mais de 1.200 anos. O seu papado ficou marcado por mensagens de paz, justiça social, diálogo com outras religiões e uma postura firme contra abusos na Igreja. Apesar das resistências internas, o Papa nunca recuou diante de temas sensíveis.
O Vaticano prepara agora uma cerimónia fúnebre que deverá reunir chefes de Estado, líderes religiosos e milhões de fiéis do mundo inteiro. Ainda não há data confirmada para o Conclave que elegerá o próximo Papa, mas fontes do Vaticano já admitem que esta sucessão poderá ser “uma das mais decisivas do século XXI”.
Reações pelo mundo
Diversos líderes mundiais, entre eles o presidente dos Estados Unidos e o secretário-geral da ONU, já se manifestaram em luto. O presidente da República Portuguesa decretou luto nacional de três dias.
O mundo despede-se assim de um dos papas mais influentes da era moderna — um homem simples, mas com uma voz poderosa.